Confira estas 8 dicas para elaborar um desenho arquitetônico.
Desenhos com histórias envolventes nos convidam a contemplar seus espaços implícitos e as narrativas imaginadas entre suas linhas.
São estruturas independentes com incrível mérito arquitetônico.
Compreender as muitas maneiras de contar uma história através da arte é essencial na hora de criar uma obra. Isso inclui entender como usar esboços, projeções e planos.
Os campos de teste para subverter e seduzir vêm do seu design.
Essas dicas ajudam você a criar um desenho arquitetônico impressionante que obriga o espectador a continuar lendo.
O desenho está intrinsecamente ligado à criação de novas práticas.
A compreensão de um desenho depende da maneira como diferentes elementos, como cor, textura e perspectiva, interagem entre si.
Diferentes pontos precisam ser considerados ao criar um projeto arquitetônico perfeito, que pode ser lido clicando no link.
Desenho arquitetônico – 8 dicas para elaborar.
1. Tons de cinza.
A cor pode dar vida a um desenho.
Existem três categorias básicas de colorização: desenhos em preto e branco, desenhos com algumas cores ou uma apresentação, ou renderização de cores inteiras.
Em uma apresentação em preto e branco ou em tons de cinza, você só mostra linhas com várias espessuras, além de tonalidades e sombras.
Ao escolher apenas algumas cores, você pode se concentrar nas linhas ou nos elementos individuais.
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Por exemplo, pode ser uma apresentação em uma escala de cinza com realces em vermelho brilhante ou cortes de plano de seção.
Isso é usado para contrastar com uma apresentação geralmente acromática.
Em uma apresentação totalmente colorida, você pode renderizar um desenho totalmente usando o Photoshop e outras ferramentas digitais ou simplesmente usarem aquarela, marcadores, pincel ou pastéis.
É importante lembrar que a cor deve ser usada intencionalmente, seja como renderização ou acentuação, para esclarecer uma ideia ou chamar a atenção para um elemento de um design.
2. Cuide dos detalhes.
Como disseram uma vez: “Deus está nos detalhes”.
Muitas vezes, são os detalhes de um desenho arquitetônico que melhor mostram sua compreensão de textura, escala e luz.
Detalhes podem significar os detalhes literais de um edifício ou construção, ou a maneira como um desenho é executado em várias escalas.
Com detalhes, você também pode trabalhar na resolução de problemas ou definir processos de construção.
Você pode observar a evolução de um processo ou desenho e chamar a atenção para vários pontos através de uma obra. O detalhamento delicado é baseado na compreensão de como as pessoas lêem ideias tridimensionais através de representações 2D.
3. Tenha uma nova perspectiva.
A perspectiva no desenho é a representação de uma imagem tal como seria percebida pelo olho.
A perspectiva é a vista de um determinado ponto de vista fixo e as arestas horizontais e verticais do objeto são representadas por horizontais e verticais no desenho. As linhas que se distanciam parecem convergir em um ponto de fuga.
É importante entender o papel da perspectiva e como ela dá dimensão aos nossos desenhos.
A convenção normal no desenho arquitetônico é usar a perspectiva de dois pontos, com todas as verticais desenhadas como verticais na página.
Perspectivas diferentes nos dão novas maneiras de olhar para uma determinada construção, cena, superfície ou condição de campo.
4. Abrace novas tecnologias no desenho arquitetônico.
É importante mencionar a virada digital e como ela moldou a maneira como projetamos e desenhamos. A virada digital na arquitetura já passou por vários estágios e fases: dobramento, não linearidade e hipersuperfície, até versionamento, script, modelagem de informação e parametricismo.
A geração da imagem e da forma está, portanto, intimamente ligada à maneira como fazemos e como consideramos o desenho como uma forma de pensar.
Como diz Mario Carpo, a primeira virada digital na arquitetura mudou nossa maneira de fazer; a segunda muda nossa maneira de pensar. Como as obras de arte são criadas por algoritmos, os desenhos continuarão a ser influenciados pela tecnologia e pelo pensamento sistêmico.
5. Veja a luz.
Um dos métodos mais eficazes de fazer seus desenhos parecerem tridimensionais é considerar como a luz funciona.
Um tratamento cuidadoso da luz, sombra e tom pode ajudar a definir a forma.
Quer você tenha uma única fonte de luz ou várias, um desenho e um esboço podem ser rapidamente trazidos à vida, entendendo como a luz molda um edifício ou composição.
As sombras em uma vista em perspectiva ou elevação devem sempre ser desenhadas em resposta direta às formas que a luz atinge, o ângulo de onde a luz está vindo e a intensidade da fonte de luz.
Para objetos e edifícios, você tem um lado da luz, um lado da sombra e uma sombra projetada de uma forma. Conforme você desenha, considere como a luz afeta o objeto que você está desenhando e o caráter das sombras geradas.
6. Use diversos estilos e espessuras de linha em seu desenho arquitetônico.
Um desenho, como a própria arquitetura, geralmente começa com linhas únicas.
A linha pode definir, delinear, destacar e chamar a atenção.
Uma diversidade de estilos e espessuras de linha permite distinguir a profundidade e enfatizar diferentes partes de um desenho.
Um desenho pode ser lido rapidamente como plano quando apenas um único tipo de linha é usado em um esboço ou projeção.
Linhas diversificadas podem ajudar um cliente ou designer a entender e diferenciar os aspectos de seu trabalho ou do próprio esboço.
Você pode diversificar as linhas pelo peso (linhas grossas e finas), pelo movimento de sua mão ou pela forma como uma linha é programada.
7. Não esqueça a textura.
Quando falamos sobre textura no desenho, frequentemente nos referimos às qualidades materiais de uma obra.
Através do sombreamento e da qualidade da linha, você pode adicionar diferentes tipos de textura às superfícies, fazendo com que pareçam lisas, duras, macias ou abrasivas.
Também é importante lembrar como as texturas e os tons se combinam e funcionam lado a lado.
Por exemplo, as paredes são frequentemente definidas por texturas diferentes do vidro, e o contraste entre elas pode ajudar a tornar cada elemento legível.
Quando usada criativamente, a textura pode ser o meio principal de contar uma história em um desenho.
As densidades variadas de textura podem criar movimento e padrão, definindo suas próprias formas de leitura.
8. Empregue uma hierarquia visual.
Hierarquia visual refere-se à priorização de um elemento ou série de elementos em seu desenho, este método é usado em uma condição de campo em que nenhum peso maior é dado a elementos individuais.
A hierarquia visual permite que você se concentre em certos aspectos do desenho e sua composição.
Você pode chamar a atenção usando tamanho, cor, espessura de linha ou simplesmente fornecendo um espaço em branco em um plano de desenho que de outra forma estaria lotado.
A hierarquia visual também está ligada às camadas, em que você desenha em excesso ou cria várias camadas de desenhos uma sobre a outra para criar profundidade.
A estratificação também pode estar relacionada à cor, trabalho de linha ou como você pensa sobre opacidade.
Por exemplo, um desenho de seção em preto e branco pode usar a cor no plano do corte de seção para destacar quais partes de um edifício estão sendo cortadas.
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